Qual é o valor do seu tempo?
Um profissional liberal talvez me respondesse o valor da sua hora de trabalho, mas será que é isso? Será que é só isso?
É claro, o trabalho dignifica o homem, precisamos de dinheiro para viver, comer... E queremos mais, e mais, e mais. Acreditamos que não podemos parar, estagnar. Agora o mundo parou, a nova ordem é parar.
A gente reclamava porque não tinha tempo para ficar em casa, de arrumar aquela gaveta ou apenas ter um tempo para ler um livro. Time is money, eles dizem. E nos repetimos.
É claro, o trabalho dignifica o homem, precisamos de dinheiro para viver, comer... E queremos mais, e mais, e mais. Acreditamos que não podemos parar, estagnar. Agora o mundo parou, a nova ordem é parar.
A gente reclamava porque não tinha tempo para ficar em casa, de arrumar aquela gaveta ou apenas ter um tempo para ler um livro. Time is money, eles dizem. E nos repetimos.
"Ahhh aquelas duas horas no trânsito, indo e voltando do trabalho, poderiam ser aproveitadas de tantas outras formas."
"Faria um curso on-line para dar um up no currículo, com certeza!"
E agora, há menos de 10 dias de isolamento social, estamos reclamando do ócio de ficar em casa. Agora, que não perdemos tempo no ônibus, o que fazemos com o tempo que temos? Reclamamos!
Então a gente posta reclamação, faz graça da reclamação, a gente posta textos profundos e repetitivos, digo, reflexivos.
Ligamos para um amigo! Não se usava mais ligação, mas agora está super em alta. E é tão bom. Lembro do Chapolin Sincero: "pode me ligar, mas não quer dizer que vou vou te atender".
Então a gente posta reclamação, faz graça da reclamação, a gente posta textos profundos e repetitivos, digo, reflexivos.
Ligamos para um amigo! Não se usava mais ligação, mas agora está super em alta. E é tão bom. Lembro do Chapolin Sincero: "pode me ligar, mas não quer dizer que vou vou te atender".
Aff, a vida é como se apresenta e ponto!
Mas como eu sou da ala da filosofia, dos porquês, vou dar minha opinião: talvez esse momento nos mostre o valor das relações, dos encontros, das companhias... Perder o olhar blasé, do tipo "sem tempo irmão". E olhar de verdade, se interessar pelo outro. Esse seria o recomeço que buscamos.
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